"O ABISMO DOS MEUS AIS"

Sinto frio,
Com o edredon, o corpo aqueço,
Momentos, magia,
O cheiro da pele,
E tudo mais que havia,
Como apagar?Se por ti padeço?

Juras, segredos,
Carícias à sombra dos coqueirais,
Aconchego,
Chamego,
Lembranças que de mim não sai.

Feito espumas ao vento,
Rimas que vem e que vai,
Na marcha-ré do tempo,
Reclamando sua ausência,
Passo horas contemplando,
O abismo dos meus "ais".


PauloRobertus
Enviado por PauloRobertus em 13/02/2013
Reeditado em 14/02/2013
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