Saudade, saudade...

saudade acentua ou

danifica lembranças

pertinentes nos momentos

inconsequentes e como

consequência na

sequência desordenada,

agendadas no subconsciente;

inerentes a vontade e incoerente

nos fatos, atos, fitas e laços,

medindo ou pesando a

distância, na ânsia de rebuscar

ou reviver o que não mais existe,

apenas, insistente e isoladamente

na mente conturbada ou

sem discernimento para resolver

etapas e se resolver na

ilimitada estrada de encontros e

desencontros das incongruências

nas matizes da vida, tantas vezes,

arredia ou acontecendo à revelia;

em contraste, quero o amor

pintando a vida e bordando a

liberdade de sentir saudade.

Marisa de Medeiros