Perder

A tua ausência penetra a consciência,

faz o frio sempre presente,

o vácuo do movimento da saída,

as flores, agora esvaídas,

por um segundo sinto você,

ao cair na real, desespero ascende,

pois não mais a verei,

a vergonha de lhe perder,

reina em meu ser,

a dor da abstinência é implacável,

do meu virtuoso vício, você,

destrói a essência, transforma em andrajo,

caricatura do que um dia foi um homem sábio.

Odilon Carpes
Enviado por Odilon Carpes em 11/02/2013
Código do texto: T4135154
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