Perder
A tua ausência penetra a consciência,
faz o frio sempre presente,
o vácuo do movimento da saída,
as flores, agora esvaídas,
por um segundo sinto você,
ao cair na real, desespero ascende,
pois não mais a verei,
a vergonha de lhe perder,
reina em meu ser,
a dor da abstinência é implacável,
do meu virtuoso vício, você,
destrói a essência, transforma em andrajo,
caricatura do que um dia foi um homem sábio.