Reverência a saudade

Reverência a saudade

Que saudade do teu amar, que saudade!

Ouço gritos em mim em alarde

e no peito outrora o coração o bater suave

transformo-se em dor a desolar-me .

Quando te foste m'alma morreu

envolta em fulvos clarôes medonhos

sinos a dobrar no ar eu os escuto

e o meu amor em versos hoje enluto.

Foram-se as claras horas das madrugada

apagaram-se as noites enluaradas

sem rumo as nuvens perambulam pelo céu

levam meus sonhos perdidos ao leu.

Quando a chuva cai miudinha

e o cheiro de terra molhada me invade

corro até o mar e grito ao vento

seu nome, sua falta, minha imensa saudade.

Lakshmi

(L.T.)

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 09/02/2013
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T4131270
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