Reverência a saudade
Reverência a saudade
Que saudade do teu amar, que saudade!
Ouço gritos em mim em alarde
e no peito outrora o coração o bater suave
transformo-se em dor a desolar-me .
Quando te foste m'alma morreu
envolta em fulvos clarôes medonhos
sinos a dobrar no ar eu os escuto
e o meu amor em versos hoje enluto.
Foram-se as claras horas das madrugada
apagaram-se as noites enluaradas
sem rumo as nuvens perambulam pelo céu
levam meus sonhos perdidos ao leu.
Quando a chuva cai miudinha
e o cheiro de terra molhada me invade
corro até o mar e grito ao vento
seu nome, sua falta, minha imensa saudade.
Lakshmi
(L.T.)