CARNAVAL

CARNAVAL

Era uma vez um carnaval

De lança perfume sensual

De confete e serpentina

No corpo da menina

Do bloco dos sujos

Do vai quem quer

Da fantasia de marujo

E de homem vestido de mulher

Dos clubes e seus bailes

Dos carros em desfile

Dos mascarados olhares

Dos havaianos colares

Das paixões marcantes

De infinitos 4 dias

Do beijo ofegante

Sem maior arrelia

Da pureza impura

Da beleza pura

Do querer sem poder

Do poder querer

Dos corpos escondidos

Do tentar ver

Dos olhares bandidos

Querendo ter

Do é hoje só, só, só

Do acabou óóóóh

Da ressaca da quarta cinzenta

Hora de trocar a vestimenta

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 06/02/2013
Código do texto: T4126059
Classificação de conteúdo: seguro