CARNAVAL
CARNAVAL
Era uma vez um carnaval
De lança perfume sensual
De confete e serpentina
No corpo da menina
Do bloco dos sujos
Do vai quem quer
Da fantasia de marujo
E de homem vestido de mulher
Dos clubes e seus bailes
Dos carros em desfile
Dos mascarados olhares
Dos havaianos colares
Das paixões marcantes
De infinitos 4 dias
Do beijo ofegante
Sem maior arrelia
Da pureza impura
Da beleza pura
Do querer sem poder
Do poder querer
Dos corpos escondidos
Do tentar ver
Dos olhares bandidos
Querendo ter
Do é hoje só, só, só
Do acabou óóóóh
Da ressaca da quarta cinzenta
Hora de trocar a vestimenta