Em silêncio...

Em silêncio...

O vento sopra brandamente

Aspiro a poeira dos tempos…

Em silêncio o tempo passou...

Escuto ecos que invadem aquela sala tão antiga…

Um piano parece tocar sozinhas

sua harmonia e canção…

A quatro mãos entrelaçadas em sintonia…

E só tu sabias o quanto elas podiam tocar...

Seus acordes ecoam na brisa

- Canções de amor longínquas –

Inatingíveis... Perdidas...

No transcorrer da vida...

Mas só eu as ouço... Em silencio

E assim grito ao vento… Assim clamo a dor deste amor…

Em silêncio!