Sete de março de sessenta e cinco.

Lá se vai lá , longe...

Sete de março de sessenta e cinco,

Hoje lembro-me e como sinto,

Recordações... que não esquecerei.

Aquele dia era um domingo, talvez diferente

Pois mexeu com a gente.

Eu, sua Mãe e nosso caminhão de cor clara,

Fomos ver uma cachoeira, em Ribeirão Pires, coisa rara.

Na sacola, crush, pão, galinha assada

E linguiça defumada.

Subimos e descemos morros,

Corremos de cachorros.

E muito nos divertimos, com a festa programada,

Foi como se nossa tarde fosse encantada.

Nossa alegria era total, em entardecer cansado

Pelo lindo dia aproveitado.

Na volta sua Mãe adormeceu, no caminhão deitada

Com sua cabeça em minha perna... apoiada.

Chegando em casa,banho seria preciso,

Nos demos banho e com você quis conversar,

Acariciando a barriga de sua Mãe.

Você estava feliz também, não parava de se movimentar,

Jantamos e fomos descansar.

Que saudades de sua Mãe, poderíamos agora recordar,

Momentos por nós vivido

E que jamais será esquecido,

Da minha lembrança, não quero apagar,

Quero fechar meus olhos e lembrar, lembrar... lembrar,

Sem uma virgula esquecer, quero recordar,

Sete de março de sessenta e cinco,

Lembro-me... e como sinto.

Hoje sinto-me cansado,

Coração cheio de lágrimas, ao lembrar do passado.

Com saudades dos ausentes,

Que estão sempre presentes,

No coração da gente.

Sete de março de sessenta e cinco,

Lembro-me e que saudades eu sinto.

Arialdooliveira
Enviado por Arialdooliveira em 02/02/2013
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