Saudades

A saudade que me toma me vergasta a alma;

Entorpecido por lembranças, meu cérebro

Conturbado, vive a pensar errado.

Dói o peito, fico triste, parece que nada existe;

É uma saudade tão doida que nem o sol mais me irradia

As estrelas perdem o brilho e o sopro da noite agora é gélido.

Falta-me a brisa calma da tua presença suave, falta-me o aconchego de teus braços e o tocar suave de teus lábios nos meus.

Falta-me você, inteira, sem cortes, sem censuras, que acabam por prejudicar nosso filme, nossa história, nossa vida, nosso tudo, nós.

Por isso doida saudade, vai embora e traz meu bem, sai de mim, não me maltrates, não és amiga de ninguém.

Quero estar em companhia, do amor e da alegria, da suave fantasia e da eterna poesia.

Quero parar de procurar, pela terra e pelo mar, nos recantos infinitos de meu sofrido coração, quero sentir novamente os teus beijos, o teu cheiro, o teu gozo e teu tesão.

Sendo assim saudade, tua hora já chegou vai embora, sai de mim, pois de ti certamente saudades não sentirei.

Tony Monteiro
Enviado por Tony Monteiro em 31/01/2013
Código do texto: T4115389
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