BASILISSA - LEMRANÇAS DE UM SÁBADO A TARDE

(Sócrates Di Lima)


Juntos caminhamos abraçados,
Juntos andamos pela calçada.,
Na sorveteria fatos inusitados,
La ficou uma peça intima que não pode ser levada.

Naquele sábado de liberdade,
Brincamos e rimos de verdade.,
Numa lan house um poema de saudade,
Escrito de repente em cumplicidade.

Era uma tarde de sábado,
Não era uma tarde qualquer.,
Um vestido florido e folgado,
moldava o corpo de menina mulher.

E naquela tarde ela era a mais encantadora,
Que desfilava pelas ruas faceira.,
Seu andar tinha um gingado de menina provocadora,
Mas de tão linda era minha feiticeira.

Enfeitiçado naquele amor eu nem percebia,
Que aquele amor crescia mais a cada dia,
Mas, inconsciente não poderia,
Me preocupar, era só alegria.

E naquela tarde fomos dois passarinhos,
Soltos sem tempo e hora pelo caminho.,
Em nossos olhos tons líricos de carinhos,
Que terminou entre abraços em nosso ninho.

O tempo passou e eu vasculho minhas lembranças,
Foi-se o tempo mas ficou a pintura de um sábado a tarde.,
Em corações que não são mais de crianças,
Mas que alimenta cada momento minha saudade.

Republicado
Escrito em 06/02/2010-Registrado)
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/01/2013
Reeditado em 26/09/2020
Código do texto: T4105990
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