ESCONDE-ESCONDE

Tempos idos,

tempos de pés no chão e bolinha de gude...

Oh saudade de ser criança!

Mas a criança em mim não morreu

só se escondeu dentro de mim.

Quando eu tento acha-la procuro em meu coração

onde guardo lembranças de um menino

levado sapeca e muito curioso.

Agora sendo homem feito não canso de procurar

em mim essa tal criança e sua ingenuidade.

Quando a acho sinto-me feliz

porque foram tempos bons tempos

onde essa criança corria riscos incalculáveis,

mas essa criança vingou e virou homem.

No final brinco de esconde-esconde com essa criança

e finjo que não sei onde ela se esconde!

Lúcio Ernesto Caixeta
Enviado por Lúcio Ernesto Caixeta em 21/01/2013
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