A minha saudade
Vontade de pedir baixinho
Para a saudade não apertar
Quando for, vá devagarinho
Sem se fazer notar.
Sinto a voz de uma esperança breve
Que talvez não vá aparecer,
Resta apenas neve,
Gelo que não vai derreter.
Fique longe desse pranto ausente,
Dessa vida que não mente ,
Sobre os rumos que podem surgir
E que nós não podemos seguir.
Na tristeza eu vejo,
Semblante que esqueceu,
Da alegria e de um sorriso,
Logo se vê, que tudo morreu.
Longe da verdade humana
Que surgiu sabe se de onde,
Nessa nossa mente insana
Ou no longe horizonte,
Peço a essa estrada longa,
Que traga sem mistério
Alegrias, risos, nada sério
Pouca pureza
Que no fim perdeu sua beleza
Foi o vento que a levou embora,
Volte logo, ha alguém que chora.