Algodão doce

Chora menino!

Chora menino!

Chora menino!

Dia sim, dia não,

Lá subia o cara

do algodão.

Uma vez ou outra!

Outra vez ou uma!

Iá empurrando

seu carro de mão.

Chora menino!

Chora menino!

Chora menino!

Apresentava-se ao menino

e o fazia uma proposta:

- Na sua casa tem tanta,

até que sobra?

Panela e tampa velha?

Vamos fazer uma troca?

Na minha casa ele passava

e mãe dava a resposta:

- Não tem tanta e nem sobra.

Além do mais, panela velha,

cozinha melhor que a nova!

Olhos de lágrimas, só a olhar:

o amarelo, o branco e o azular.

sem sentir, nem degustar

só ouvir o homem gritar:

Chora menino!

Chora menino!

Chora menino!