Vamos falar de saudade
Aquele nó que da na garganta
Aquela água que corre dos olhos
Aquele abraço no vazio que ninguém sabe de quem é
É um buraquinho no coração
É a água que escorre por ele
É a alma que aperta
É o tempo que não passa
Por outro lado
É o laço atado na amizade
É o liquido que mata a sede de carinho
É o aperto de corpo e alma juntos
É a tampinha que estanca o coração
Para que ele se encha de felicidade
E possa ser esvaziado quando o tempo longe passar