POESIAS AO LUAR
O barulho dessa minha vizinha cachoeira,
que a silenciosa madrugada invadia,
choro, que se repete a vida inteira,
inspirando, cada vez mais, a poesia.
Versos a enviar,
para o sereno luar,
para o mundo da magia...
Os belos sons, estou aqui a ouvir,
das incessantes águas, sempre a cair,
são notas de uma música, na solidão...
Límpidas,recém saidas das minas,
bem diferentes, das tristes ruínas,
que está destruindo meu coração...
Lembrando fracassos,
com os sons, nos espaços,
invadindo a região...
Ìnicio da noite, tristeza, rápido choro,
ao ouvir das águas, melancólico coro,
que deixam a mata , indo para o mar...
Minha alma, que tão agitada grita,
com o som da cachoeira, que a noite agita,
mesmo assim, envio poesias ao luar...
O coração reclama,
voltarei pára a cama,
para não mais escutar...