POESIAS AO LUAR

O barulho dessa minha vizinha cachoeira,

que a silenciosa madrugada invadia,

choro, que se repete a vida inteira,

inspirando, cada vez mais, a poesia.

Versos a enviar,

para o sereno luar,

para o mundo da magia...

Os belos sons, estou aqui a ouvir,

das incessantes águas, sempre a cair,

são notas de uma música, na solidão...

Límpidas,recém saidas das minas,

bem diferentes, das tristes ruínas,

que está destruindo meu coração...

Lembrando fracassos,

com os sons, nos espaços,

invadindo a região...

Ìnicio da noite, tristeza, rápido choro,

ao ouvir das águas, melancólico coro,

que deixam a mata , indo para o mar...

Minha alma, que tão agitada grita,

com o som da cachoeira, que a noite agita,

mesmo assim, envio poesias ao luar...

O coração reclama,

voltarei pára a cama,

para não mais escutar...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 14/01/2013
Reeditado em 14/01/2013
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