AFINAL
Afinal...descubro que ainda penso em você...
Que meu coração acelera só de ouvir sua voz...
Afinal, o que será de nós?
Surreal, queria apenas um sinal,
De que algo ainda vive...
Sentimento leve, adentrando em mim...
Levou-me, tomou-me, fez-se assim..
Repentino, mágico e impensado..
Inesperado e inquieto...
Sinto saudades do se que foi...
Sinto falta do que éramos...
Pois amava quem eu era quando estava a seu lado,
E amava ainda mais tê-lo tão meu...
Meu coração era sua morada...
Santuário de um terno bem querer...
Intenso, constante e permanente,
Até ser silenciado, aquietado e congelado...
Embora sem esperanças
Ainda permanece, latente e vivo,
Em um canto qualquer desse peito aturdido,
A espera de que você outra vez cative
E preencha esse vazio do meu ser perdido.