QUANDO A SAUDADE TOMA CONTA

Não é para o dia quente que eu canto,

Não é para a luz que minha voz decai,

É para a noite fria que meu pranto

Tão triste e pungente se esvai.

É para as lembranças de instantes

Tão únicos quanto a íris de tua visão

Que a alma em impulsos agonizantes

Entoa esse som de intensa paixão.

O dia embora também significativo

Não me fere a alma tanto assim;

Mas é à noite, quando tudo era festivo,

Que a saudade toma conta de mim.

Edmar Guedes Corrêa
Enviado por Edmar Guedes Corrêa em 10/03/2007
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