ERA EU

ERA EU

Era eu, ainda meio assustado

De olhar meio acanhado

Sem pressa.

Era eu: ainda meio as avessa

Era eu,quase menino perfeito

Da vida ainda sem jeito.

Sem juízo.

Era eu: que aprender era preciso

Era eu, das noitadas incontidas

Muitas delas mal dormidas

Amante das madrugadas

Era eu:das eternas namoradas.

Laurindo Marques Ferreira

laurindo poeta
Enviado por laurindo poeta em 08/01/2013
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