DÁ-ME TUA MÃO
(Sócrates Di Lima)

Basilissa, dá-me teu olhar mais puro,
Ao ponto de azular a minha vida,
Dá-me teu sorriso mais seguro,
Para que eu sinta a saudade mais sentida.

Basilissa, dá-me tua voz mais melodiosa,
Para que minha alma repouse na tua canção,
Dá-me a tua atitude mais virtuosa,
Para selar de vez meu coração.

Basilissa, dá-me teu corpo em êxtase profundo,
Para que eu me sinta perto dos ceús,
Teu beijo mais selvagem e fecundo,
Para que eu te cubra com meus véus.

Basilissa, dá-me tua mão esquerda,
Para que eu possa anelá-la,
Dá-me tua mão direita em seda,
Para que tua ternura eu possa sentir-la.

Basilissa, dá-me o teu abraço mais forte,
Para que eu possa sentir tua ofegante respiração,
Para que fixemos o nosso Norte,
Nos caminhos da nossa idealização.

Basilissa, dá-me a tua fé e a tua coragem,
Para que somando-se à minha,
Possamos seguir viagem,
Por onde nossa alma caminha.

Basilissa, dá-me teu mais profundo desejo,
O amor que construimos ao longo da nossa história,
O mais insano e salvagem beijo,
Da nossa real e virtual memória. 

Basilissa, dá-me o teu amor lindo e seguro,
Virtuoso e louco como sempre tivemos,
Eu te dou meus amor gradioso e seguro,
Para que possamos sermos como queremos.

Vem  Basilissa, dá-me tua mão,
Que ao segura-la, sentirás o meu coração,
E segurando a mão de Deus selaremos a nossa união,
Para que nunca mais nos encontremos em separação.




 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/01/2013
Reeditado em 11/02/2013
Código do texto: T4071715
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