ESSA MENINA É "DU BALACUBACU"
(Söcrates Di Lima)

Depois  de um endoscopia,
Graças a Deus está tudo bem,
Inquieta como ela só, gosta de estripulia,
E lá vai ela como ninguém.

Arisca sua vida pelo direito de se desafiar, 
Não tem obstáculo para ela não,
O hoje é imprescindivel, pra amanhã nada pode deixar.
E assim ela ultrapassa sua razão.

E lá distante no meio de um lugar que não conhece,
Busca conhecimento,
Daquilo que, ainda, desconhece,
Para saber segredos entre a terra e o firmamento.

E na neblina da noite escura,
Numa inusitada façanha,
Não chega a ser aventura,
Mas, se vê em papos de aranha.

E o telefone quebra meu silêncio,
É essa sussurrando,
Me contando da fumaça e do incenso,
Do que estava fazendo.

Rimos bastante,
Do que ela estava passando,
Ruidos estranhos e relevantes,
No interior de seu ser, e ela estava suando.

Valha-me Deus,
Salve são Jorge,
Salve são Benedito e os seus,
Em um minuto ela foge.

Ouço daqui sons de cachoeira,
Sinto odores primaveris,
Na noite de verão flores de roseira,
Só por Deus, mas, ela fez o que ela quis.

Com ela não tem meio termo,
O faz tudo ou não faz nada,
Com ela a vida não segue a ermo,
Ela faz acontecer em qualquer jornada.

Essa menina não existe,
Foi esculpida e moldada,
ünica a natureza lhe assiste,
Inveja ela quebra com reza e porrada.

E assim ela se faz tão especial,
Linda, tem "feice" de menina,
Mulher feita não conheço outra igual,
É por isto que ela sempre me fascina.

Conquanto, nunca deixo de enaltece-la,
Por ser como é com graça e rígida feito penhasco,
Meu amor sempre irá recebê-la,
Por que ela é minha Basilissa menina "du balacubacu".








 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 05/01/2013
Reeditado em 11/02/2013
Código do texto: T4069488
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