CHUVA E SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Amada Basilissa, da janela semi-aberta,
Ouço estrondosos trovões,
Luzes de lâmpagos que na certa,
Cegam os olhos dos corações.

E a chuva chega fria,
Me abraça no frescor de sua briza
Traz-me a doce nostalgia,
E a paz da qual minh´alma precisa.

Meu pensamento longe voa,
Vai buscar meu bem querer,
A saudade não é atoa,
Traz-me de longe a imaginação que eu posso ver.

Ela então se faz o aconchego do meu coração,
Aquece meu corpo num sutil desejo,
Aqui distante na chuva umedece minha emoção,
 traz-me até o gosto do seu beijo.

Uma mulher de opinião,
Atitude que me encanta,
Com ela não tem " se" e nem hesitação,
Faz o que tem que fazer de disso dá conta.

Minha amada Maria,
Um coração gigante pra caber meu sentimento,
E nas celeres palavras da minha poesia,
Lhe recito meus versos a todo momento.

Enquanto a chuva cai já mansinha,
Meu pensamento viaja pra ela,
Vai ao encontro da minha avesinha,
Levando minha saudade que é só dela.

Chuva e saudade são parceiras, 
Sinônimos de lembranças nesse ir e vir,
Traz e leva o pensamento como aves mensageiras,
Faz  nosso amor tão perto que dá até para sentir.

Sei que ela pensa em mim,
Como demonstra nas falas do celular,
E a gente continuará assim,
Lutando por este amor enquanto Deus deixar.

Por isto eu gosto da chuva,
Inosbstante pensar nela toda hora,
Ela é a minha veste em luva,
Veste meu amor para nunca ir embora.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/01/2013
Reeditado em 11/02/2013
Código do texto: T4065842
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