Cataratas do Iguaçu

De longe se ouve o barulho, imagino:

Como deve ser? - Eu tenho certeza que um mundo diferente lá está - algo incomparável sem formas de confrontos.

- Já começo a avistar o branco se deparando com o horizonte, e finalmente a distância deixa de existir, e me vejo frente a frente a uma criação até então antes imaginária, porém agora na mais pura realidade.

E embaixo da sombra amiga de uma palmeira eu observo e admiro a fascinante e conjunta obra da natureza.

O vento sopra de forma moderada, certamente muito gentil e educadamente caminha pelas águas exibindo seus pequenos redemoinhos.

Logo acima os nevoeiros formam nuvens esparsas que chove constantemente em formas de prantos, certamente emocionadas pelos acontecimentos fantásticos.

As várias densas cachoeiras se jogam do alto lavando as muralhas de pedras, embora dividida acima, mas embaixo se fundem e unificam formando um só mar.

As águas barulhentas que dilatam vem de origens diferentes e se dão as mãos, ansiosas aguardam os aplausos de quem os observam..

- O mundo se misturam com a emoção, dando uma sensação quase vaga, quando o olhar se volta para o ermo gigante, do qual o mar se desaba em formas de cataratas.

E a partir de então, através do seu leito seguem o seu caminho para a morada inesperada, passando por variedades diversas, entre florestas, vales e campinas. E certamente quando lá chegarem, irá falar orgulhosamente para o oceano, da plenitude passada, dizendo lhe o que aconteceram de belo, e que retornariam o mais breve possível ao mesmo caminho por onde passaram, pois alguém o espera com muitas saudades.