AINDA A AMO
Queria fingir e ser artista...
Usar máscara e poder sair...
Embriagar-me com vodka.
Para sentir um pouco de ti.
Ainda junto os pedaços.
Talvez nunca os reuna.
Não acreditaste no carinho.
Nas aparentes ilusões.
Tua ausência é mortifera.
Vivo e mendigo sem paz.
Exponho-me a perigos.
Meu semblante se desfaz.
Queria ser artista e fingir.
Viver humanamente...
Vivo mediocramente...
Amando... ainda a amo.