QUE SAUDADES!
Belas tardes de verão que já passaram, e tantas outras primaveras que se foram, e com elas muitas noites de luar, era menino selvagem da natureza, conhecedor das campinas, caminheiro da floresta, amigo dos animais e marinheiro do riacho.
Nas madrugadas, com o luar companheiro, seguia a trilha sonora, buscando a paz sem mistérios, e nesta liberdade, pela relva orvalhada, enamorando as estrelas que iluminava o infinito.
Manhãs de sol, feriados de domingo, desabrochava em meu ser os primeiros sentimentos, uma pequena, tão formosa como as flores, foi o meu primeiro amor!
Pelas cascatas, cachoeiras entre a floresta, nossos passeios, nossas festas, nosso mundo colorido.
Noites de inverno, quando a chuva na palhoça, que saudades lá da roça, como era bom viver lá, Papai no campo, conhecedor do horizonte, com seu canto de alegria, fazia seresta ao luar, minha mãezinha, uma santa milagrosa, do jardim: - a mais formosa, entre as flores existentes.
Os meus irmãos, agora todos crescidos, lá distantes, más amigos!
Que saudades, que saudades...