Saudades de tudo
Saudades
Que me aperta o coração
Como se eu, tão pequena, diante da sua imensidão,
Me tornasse cada vez mais pequena, e só,
E insignificante ao cruel sentimento
E de fato é o que sinto...
Mas há tantas coisas, momentos, adentro,
Que não sei aonde começa a saudade...
Saudades das tardes calmas,
Dos gramados verdes nos dias quentes,
E o céu azul...
Ah, saudade!...
De deitar nos teus braços,
Afundar-me, afogar-me na tua alma,
E devorar poesias,
Minhas e tuas,
Que de tão puras,
São uma só...
São amor...
Saudades do que vivi com você,
Saudades do que sonho em viver,
E do que um dia iremos viver...
*Dedicado a F.
Rio, 6 de dezembro de 2012