Saudades de tudo

Saudades

Que me aperta o coração

Como se eu, tão pequena, diante da sua imensidão,

Me tornasse cada vez mais pequena, e só,

E insignificante ao cruel sentimento

E de fato é o que sinto...

Mas há tantas coisas, momentos, adentro,

Que não sei aonde começa a saudade...

Saudades das tardes calmas,

Dos gramados verdes nos dias quentes,

E o céu azul...

Ah, saudade!...

De deitar nos teus braços,

Afundar-me, afogar-me na tua alma,

E devorar poesias,

Minhas e tuas,

Que de tão puras,

São uma só...

São amor...

Saudades do que vivi com você,

Saudades do que sonho em viver,

E do que um dia iremos viver...

*Dedicado a F.

Rio, 6 de dezembro de 2012

Demetria
Enviado por Demetria em 21/12/2012
Reeditado em 19/04/2014
Código do texto: T4047377
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