CHORANDO SAUDADE
Ysolda Cabral
Há claridade excessiva lá fora.
Neste momento!
Exatamente agora.
Sol quente! Tão quente! Tão forte!
Racha o asfalto...
Cozinha o juízo da gente.
Aqui dentro:
Obscuridade,
Morosidade dependente.
Que deprimente!
O raciocínio é lento,
Ambiente hostil, silente...
Sem Vento que conte segredos!
Não sou resistente;
Nem insistente.
Onde está minha mente?
Há um frio bestial e renitente...
E o peito ainda quente,
Não aquece o coração
Que chora a falta da gente.
Ysolda Cabral
Há claridade excessiva lá fora.
Neste momento!
Exatamente agora.
Sol quente! Tão quente! Tão forte!
Racha o asfalto...
Cozinha o juízo da gente.
Aqui dentro:
Obscuridade,
Morosidade dependente.
Que deprimente!
O raciocínio é lento,
Ambiente hostil, silente...
Sem Vento que conte segredos!
Não sou resistente;
Nem insistente.
Onde está minha mente?
Há um frio bestial e renitente...
E o peito ainda quente,
Não aquece o coração
Que chora a falta da gente.