A CIDADEZINHA
Faz tanto tempo, que nem sei o certo,
Que deixei a cidade pequenina,
Botão de rosa, preso a uma colina,
O mundo ao longe, mas o céu tão perto.
Nas frias manhãs, era uma menina
Colhendo beijos pelo campo aberto,
Pondo ilusões de amor, no tempo incerto,
Olhos cheios de cromos de neblina.
Seus dias calmos de um viver risonho
Tinham risos de luz, cravos de sonho,
Gorjeios de sorrisos de bondade.
Guardei-a, comovido, na lembrança,
Como gota de orvalho, ainda criança,
Brincando na emoção de uma saudade.
Poesia fornecida pelo blog da Casa do Poeta de Campinas que incentiva os novos poetas e valoriza a poesia.
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