Carpe Diem, Amizade!

E se o mundo se acaba?

A nossos olhos nada disso...

Quão curta a passagem,

Infindas amenidades, receba,

Em viagens, despida, sem siso,

O tremor de uma miragem...

Sabemos, pois, amiga,

O agregado quinzenal

De noites a matutar,

E sonhar, tresloucado, em saga

Transcendental: “Nada mal

Ver o bem palpitando em meu ar

Ao saber, amizade, cada légua

Que separa dois mundos

Virá como magnética régua

Em memórias, sonhos e rumos...”

Bobagem achar que só nos resta

Quinzenal melodia,

E se for que seja, mas que a festa

Fraterna, terna, materna...

Possa ser todo dia,

Como a canção evoca, interna:

“Carpe diem... Carpe... Ca...”.

Desfibrilemo-na ai ou cá

Acolá ou onde estivermos,

Cansados ou enfermos,

Mas firme de alma e, a pensar:

“Ao menos por muitos anos

O mundo não acabará!”

É com grande estima que escrevo esses meros versos a todos os amigos dessa misteriosa aventura, em reflexão nessa última quinzena que precede o "fim do mundo" (calendário maia)... Meus caros, ainda que se acabassem as árvores, os mares e toda estrutura física desse planeta, cenas de filme de ficção hollywoodiana, na subjetividade do versador que vos fala estarão guardados cada momento, riso, piada, peripécias de cada potencial capítulo dessa obra do Criador... Abraços a todos, com carinho, honra e satisfação vos dedico essa poesia! Felicidades e, Carpe Diem!

Niedson Medeiros,

08 de dezembro de 2012

Dr Niedson Medeiros
Enviado por Dr Niedson Medeiros em 08/12/2012
Código do texto: T4026522
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