SERESTEIROS

SERESTEIROS

Autor: Edimar Luz

No meio da madrugada fria

Ouve-se o som longínquo de um violão plangente.

São cantores seresteiros ao luar,

Cantando à sua amada, belas canções de amor,

Antes dos raios reluzentes de um sol nascente.

Daí a pouco a aurora viva

E um céu, agora, escarlate no horizonte,

Anunciando lentamente um novo dia.

A estrela D’alva, estrela matutina, brilhando...

E uma brisa suave acompanha

O fim da madrugada doce e fria.

Já se percebem sobre as plantas e a relva verde

O orvalho cristalino, aljôfar do amor.

E pela estrada vão-se os seresteiros sonolentos,

Apaixonados, pensando na amada

Cuja imagem se faz presente em cada flor.

Obs. Do meu livro Poesias e Canções. Direitos reservados.

Edimar Luz é escritor/cronista, poeta, memorialista, compositor, articulista, professor e sociólogo formado em Recife-PE.

Picos (PI), 27 de junho de 2002.

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 06/12/2012
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