AS MORTES DO CARREIRO
Passos lento no areão, entoando um dueto em seus cocões
a bicharada revoavam saudando o atrito com o chão
Tempos que se foram e não voltam mais, ninguém mais se lembra
do velho carro e o carreiro, pintura divina no estradão
Pra quem já viu e vivenciou jamais esquecerá...
o belo canto do carreiro conduzindo seus bois.
Inspirou a tantas modinhas do sertão, o carreiro chamando
Seus bois, oouuuu, vai Gibeiro vai Gibãooo.
O progresso era pertinente com certeza, assim matando
aos poucos, mestre carreiro e seus bois.
Lembro e me escorre lagrimas dos olhos fitando o estradão
Parece que ouço La longe o choro da madeira entoada
Pelo cantar do carreiro a falar com seus bois...
Vaiii Gibeiro vaii Gibãooooo