"Sardade d'Ocê"

Por Heronildo Vicente

Entre tantos desarranjos

Não queira se assustar

No dia em que a brisa entrar

Passar ligeira sem pensar

E desferir em teu rosto um beijo

Lembre se neste momento

Que foi o meu desejo

Pois faz tempo que não te vejo

Ai que sardade d’ocê.

Cá deitado, olhando para o mar

Esta rede balança no alpendre

De um lado para outro

E é cabível dizer, se você lembrar

Escreva uma carta, uma dedicatória

Envie via e-mail, ou pombo correio

Pois faz tanto tempo que não te vejo

Que a saudade é presente no peito

E quero matar meu desejo com seu beijo.

Os pensamentos me retêm, és afável

São coisas que acontecem

E nosso amor jamais padece

Pois você tem o dom de mudar o meu destino

Sou menino, sou homem maduro

Mas em sua frente, sou menino

Então não se admire se um dia

Um beija flor invadir a porta de sua sala

Serei eu, levando a flor, a poesia e todo amor meu!

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 02/12/2012
Código do texto: T4016183
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