MELANCOLIA DE INUTEIS MADRUGADAS
A Rosana Destro
Melancolia de inúteis madrugadas,
Ao findar momentâneo do inverno,
Tristes recordações do amor materno
E do jardim das flores bem cuidadas...
Ah, velhas e saudosas alvoradas,
De um sorriso constante, alegre e terno,
Quando acreditei não haver inferno,
E feliz, fiz d'estrelas namoradas...
À tarde a luz banhando as estradas,
Pelas quais passeava o sol fraterno,
Bons tempos - fosse bom se fosse eterno
O faz de conta dos contos-de-fadas...
Melancolia de inúteis madrugadas,