NO SOLO DA EXISTÊNCIA
Ela andava sem rumo e sem direção.
Sofria a dor do momento.
Até que se permitiu numa lágrima quente,
Que percorreu seu rosto triste,
Transformou-se num pingo que seguiu seu rumo até regar o solo.
Ao encontrar o solo, molhou uma semente moribunda...
Que ao receber a energia da lágrima,
Voltou a ter força pra vida.
Com o tempo,
Quem passava no local, via uma plantinha...
Que exalava um perfume diferente,
Que provocava lembranças de amores presentes,
Ou aqueles que seguiram pela existência, mas deixaram sementes plantadas no solo do coração.
Em lágrimas e sonhos.