câncer

Ah meu benzinho

inda lembro-me de cada detalhe seu...

Meu coração pulsa fraco sem ti.

Mas que maldita essa doença!

Levou-te para tão distante de mim.

Oh, perdão, perdão!

Perdoe-me por favor meu bem

a culpa é minha.

Morreu lentamente

bem diante de mim,

mas sou cego.

Lembro-me de seu riso sem dentes...

Ah, mas que adorável!

Da fumaça do tabaco

pairando no ar e sumindo com o vento...

Assim como você benzinho.

Sempre forte

rindo sofrida da preocupação alheia.

Deus sabe o quão forte fora

apenas Ele sabe benzinho,

como sempre te admirei...

Mas não se preocupe meu bem,

pois já que sou fraco,

não aguentarei muito tempo sem ti.

Larissa Segantini Negrão
Enviado por Larissa Segantini Negrão em 27/11/2012
Código do texto: T4008508
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