O REGATO DE CAMPOS DO JORDÃO
Lá,muito longe,tenues luzes, creio, são de antenas,
aqui o silêncio de um regato, de águas serenas,
e lá, tudo sobre o planeta, estão a transmitir,,,
Sei, mais de milhões, sobre os mais variados temas,
e aqui? Fico ouvindo o canto de tantas siriemas,
isso é tudo, que nesse momento, consigo ouvir...
Mesmo que tivesse um rádio, ou uma televisão,
ficariam desligados, por que se isola, um ermitão,
que mora nesse rancho, sem nenhum conforto...
Vivendo como um animal, isolado nesse mato,
tendo aqui por companhia esse limpo regato,
nunca na vida, senti me aqui ser um morto...
Sentado na margem, desse silencioso riozinho,
passo aqui horas, o admirando com carinho,
olhando para tão longe, por azuis montes...
Lá longe, onde já viveu a tribo dos Terenas,
bem próximos, dessas modernas antenas,
que vejo daqui, esses distantes horizontes...
Estão com luzes acesas,mas não são naturais,
como as que vejo, nos olhos dos animais,
ou tambem no meu, ao ver um favo de mel...
As distantes antenas, são torres de transmissão,
agora, sumidas imagens, não me enviam a solidão
são para mim, como as estrelinhas do céu...
Só eu, a lua, e as montanhas verdejantes,
saibam, poetas, sou da natureza, um dos amantes,
aqui vivo com ela, numa paz muito repleta...
As antenas, a noite, e esse verde durante o dia,
tudo isso, além das lidas, inspiram a poesia,
creio que o regato, as montanhas, gostam do poeta...
Em silenciosas e tão calmas madrugadas,
fico nessa margem, olhando águas passadas,
que deslizam no leito, do pequeno ribeirão,,,
Olhando, de felicidade quase me desmancho,
ao ver a lamparina acesa, no isolado rancho,
nessas montanhas frias, de Campos do Jordão...
O regato,as antenas, são pedacinhos da serra,
que ajudam a combater, a tremenda guerra,
que o poeta luta, tentando esquecer alguem,..
Mas aqui na Mantiqueira, sem uma divisa,
tem uma alma, que em toda madrugada avisa,
para sempre, nunca mais, pode amar alguém...
Lá,muito longe,tenues luzes, creio, são de antenas,
aqui o silêncio de um regato, de águas serenas,
e lá, tudo sobre o planeta, estão a transmitir,,,
Sei, mais de milhões, sobre os mais variados temas,
e aqui? Fico ouvindo o canto de tantas siriemas,
isso é tudo, que nesse momento, consigo ouvir...
Mesmo que tivesse um rádio, ou uma televisão,
ficariam desligados, por que se isola, um ermitão,
que mora nesse rancho, sem nenhum conforto...
Vivendo como um animal, isolado nesse mato,
tendo aqui por companhia esse limpo regato,
nunca na vida, senti me aqui ser um morto...
Sentado na margem, desse silencioso riozinho,
passo aqui horas, o admirando com carinho,
olhando para tão longe, por azuis montes...
Lá longe, onde já viveu a tribo dos Terenas,
bem próximos, dessas modernas antenas,
que vejo daqui, esses distantes horizontes...
Estão com luzes acesas,mas não são naturais,
como as que vejo, nos olhos dos animais,
ou tambem no meu, ao ver um favo de mel...
As distantes antenas, são torres de transmissão,
agora, sumidas imagens, não me enviam a solidão
são para mim, como as estrelinhas do céu...
Só eu, a lua, e as montanhas verdejantes,
saibam, poetas, sou da natureza, um dos amantes,
aqui vivo com ela, numa paz muito repleta...
As antenas, a noite, e esse verde durante o dia,
tudo isso, além das lidas, inspiram a poesia,
creio que o regato, as montanhas, gostam do poeta...
Em silenciosas e tão calmas madrugadas,
fico nessa margem, olhando águas passadas,
que deslizam no leito, do pequeno ribeirão,,,
Olhando, de felicidade quase me desmancho,
ao ver a lamparina acesa, no isolado rancho,
nessas montanhas frias, de Campos do Jordão...
O regato,as antenas, são pedacinhos da serra,
que ajudam a combater, a tremenda guerra,
que o poeta luta, tentando esquecer alguem,..
Mas aqui na Mantiqueira, sem uma divisa,
tem uma alma, que em toda madrugada avisa,
para sempre, nunca mais, pode amar alguém...