BRUMAS
 
Vento frio!
O tempo desponta
uma aurora em agonia.
Olho a esmo...
Alma cansada
desfez os desejos
do corpo que a agasalha.
 
Silêncio ...
O grito ecoa mudo,
inconstante...
Surdos estão os sentidos.
Brumas envolvem a alegria
arrancada foi a essência da vida
e tudo se perde, num instante!
 
Lágrima que desponta
quando a saudade aponta,
dorida e constante
e qual lâmina fria
corta a carne
em sangria...
 
 
 
02/02/2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 03/03/2007
Reeditado em 12/06/2011
Código do texto: T399943