AMORES DO ARREBOL

AMORES DO ARREBOL

Já tive amores que me arrebataram

A razão da mente, trouxeram o inconsciente

Para as manhãs frias que me maltrataram,

Trazendo lágrimas com as quais se sente,

Que foram amores puros, AMORES DO ARREBOL,

Que embora puros um dia se desfizeram,

Com os raios fúlgidos do ardor do sol.

Outros foram quentes, nas finas areias,

De praias belas de rara beleza,

Que trouxeram cantos de lindas sereias,

Aos meus ouvidos que tinham certeza,

Que os gemidos e sussurros eram verdadeiros,

Sem camuflagem da carne, oh doce encanto,

Estes morreram com o POR DO SOL.

Mas tive um, este ficou pra sempre,

Em minha mente hoje conturbada,

Só a lua viu o que aconteceu no dia,

Inda hoje choro lágrimas doridas,

Pois apaguei a chama sem motivo, NADA.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 21/11/2012
Reeditado em 22/11/2012
Código do texto: T3997620
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