CAMINHOS DE UM RIO


Obstáculos, não o pedem deter,
o riozinho, está sempre a descer,
nenhuma muralha, o consegue parar...
Nem mesmo um banco de areia,
muito menos o corpo de uma sereia,
seu destino será para sempre, o mar...

Desde sua mina, lá no meio do mato,
eu já sei, que esse tão limpinho regato,
nasceu da terra, nasceu para navegar...
por matas, por vegetações cobertas,
ou por planícies, em curvas incertas,
está sempre, dia e noite a caminhar...

Por caminhos, sinuosos e incertos,
entre savanas, ou por arbustos cobertos,
ele segue, tem uma única direção....
Vejo aqui, admirando sua nascente,
que levará a vida, espalhando semente,
mas deixa, a letra de minha canção...

Vai andar, vai viajar noite e dia,
como está dizendo essa poesia,
vai para a praia, vai banhar a areia...
Limpas águas, quando lá chegar,
quero que beije as ondas do mar,
e abrace por mim, uma linda sereia...





GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 19/11/2012
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