A DISTÂNCIA
Coração cheio de ternura,
corpo geme, semelhante
o roçar do vento ao caule...
Você está abaixo da minha cintura...
Inspiração,
despertar de muito tesão,
transformando em poesia,
tantas palavras vazias,
vagando em pura emoção...
Suportar tudo isto?
Distante está de tudo meu,
será normal?
me sinto tão bem...
é tudo tão natural...
entrega total,
telepatia fatal.
Ah! maldita distância.
São destes momentos,
que me alimento,
é uma vertigem...
é um tormento...
apenas rimar com sentimento,
não é solução para tanta solidão.
Entendo que o reforço deste fervor,
aumenta mais o meu amor,
revigora o pulsar,
ao vibrar meu sangue,
nas veias de um coração,
sofrido, cansado, que vive a sangrar,
por esta saudade do amor que ficou,
que o tempo fez parar,
NO SORRISO DO TEU OLHAR.