O Solo Sagrado e os Campos Dourados
Neste Solo Sagrado deposito as preces
As lembranças de toda minha existência
Todas as odes poéticas que bem mereces
Minha lembrança da doce e distante infância
Neste Solo Sagrado, salgo-o com meus olhos
Agora úmidos pedindo mais que tenho merecido
Mas que tenho precisado nesta vida aos abrolhos
Ao som do mar devoto meu canto já perdido
Buscando os perdidos campos dourados
Aqueles que me fizeram feliz e cheio de riquezas
Foram tempos inocentes e já passados
Perfeitos, simples e felizes, tempos de purezas
Com as mãos toco a terra deste solo perfeito
Deste mundo criado pelo Pai, desgastado por nós
Sinto Sua presença aqui, como fosse do rio a foz
Como fosse meu pedido choroso já aceito
Talvez eu me levante e vá aos campos dourados
Onde me lembro do sorriso que me fazia feliz
Onde me lembro de dias de Sol, sem cicatriz
Sem ferimento, era o meu momento, eram dias celebrados.
Lord Brainron
"tenho certeza que quem vai além do bojador entenderá a terça parte"