Nada é tão simples

Eu já não vejo,

Porém pressinto.

Que no lugar do beijo,

Vem a sincope.

Onde a emoção,

Toma conta de tudo.

É pela simples negação,

Revive-se o absurdo.

Pois o sofrimento,

Chega antes da saudade.

Ao dar tempo ao tempo,

E esculpir a verdade.

Onde esgueira o consolo,

A voz de quem sabe.

Que margeia o conforto,

Vivido pela metade.

E o que não se pede,

É porque bem sabe.

O que não se repete,

É a porta de quem sai.

Heloi Lima
Enviado por Heloi Lima em 12/11/2012
Reeditado em 12/11/2012
Código do texto: T3982719
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