Nada é tão simples
Eu já não vejo,
Porém pressinto.
Que no lugar do beijo,
Vem a sincope.
Onde a emoção,
Toma conta de tudo.
É pela simples negação,
Revive-se o absurdo.
Pois o sofrimento,
Chega antes da saudade.
Ao dar tempo ao tempo,
E esculpir a verdade.
Onde esgueira o consolo,
A voz de quem sabe.
Que margeia o conforto,
Vivido pela metade.
E o que não se pede,
É porque bem sabe.
O que não se repete,
É a porta de quem sai.