Gurjão que saudades...

Saudades da infância

Vivida nas praças e calçadas

Dos banhos de bica

Em dias de chuva

Dos banhos de açude

Em sua sangria.

Saudades da adolescência

Descoberta do amor

Namoro escondido

Mas não proibido.

Primeiras desilusões

Decepções, traições

Que me fizeram mais

Forte e decidida

Na busca de descobrir

Caminhos que me fariam

Mais feliz!

Ah, Gurjão...

Cidade querida que

Muitos se afastam

Para buscar a

Sobrevivência lá fora

Mas que seus filhos

Não a esquecem

E retornam...e ao

Retornarem são

Recebidos de braços abertos

e acolhidos

Num abraço de mãe

Que ama incondicionalmente.

Zelma Nemízia
Enviado por Zelma Nemízia em 11/11/2012
Reeditado em 12/11/2012
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