Quando chamo pelo seu nome...
Quando olhares para o alto
O que poderá ter sido o dia?
Uma estátua de pedra sem vida?
Ou um trovão que se rompeu com heroísmo?
Do outro lado do rio,
O silêncio ergue suas torres...
Onde tudo se veste do nada...
Onde o sorriso é um simples sulco no rosto...
Do outro lado do espelho o tempo é uma canção esquecida...
Que se arrasta embevecida em soluços
Afiando suas garras sobre o inerte dia
Que se despe em silêncio... Suplicando pela noite
Trazendo a umidade dos seus lábios...
Quando chamo pelo seu nome...