DEMASIADO AMARGO
Não é com vinho que minh’alma embriaga-se
Nem bebo na fonte de águas cristalina
A dor da ausência é demasiado amarga
Desta bebida que minha’lma toma
Visões celestiais consolam minh’alma
Escuto a canção que o beija-flor entoa
Deslizando nas asas da luz...
Na aquarela de imenso azul
Não é um arroubo poético
Esse mundo de amor e êxtase
Que, no fundo de cada coração...
Apenas espera ser descoberto?
O amor é como um laço!
Somente ele tem as chaves... Que abrem o coração.
Tu tomaste meu coração!
Por que não tomas também... O que sobrou de mim?
Inspirada em poesias Sufi