Menino do mato.
Ai que saudade da menina nesta hora,
Perdido nas lembranças daquele lugar.
Lá repousam as saudades que agora,
Brotam no peito neste triste lembrar.
Daquele menino do mato a sonhar.
Ai que saudade de alecrim perfumada,
Daqueles cabelos negros encaracolados,
Quando ela passava alegre pela estrada,
Sob a vigília de meus olhos enamorados.
Ai que saudade eu tenho da casinha,
Com sua fumaça anunciando a hora.
Do fogão a lenha da simples cozinha,
Posso sentir o cheiro bom de outrora.
Ai que saudade de ouvir os pássaros,
Sinfonia matinal nas minhas manhãs,
Momentos do coração em desamparo,
Fecho os olhos e versos caem do divã.
Toninho.