Rede dos Sonhos
A Cantoria da passarada
Orquestrada nas janelas
Desperta sem dó a saudade
De um tempo muito distante
Quando a vida era bonita
Nas alamedas da infância
Estendo fios dos sonhos
Nos varais da solidão
Ressequido pelo pranto
Preso aos desencantos
Esticados sem piedade
Distantes da felicidade
Relembro a mesa farta
As vozes se misturando
Paz e alegria presentes
As pessoas tão contentes
Cerro os olhos marejados
Nos braços da desilusão
As brincadeiras de roda
Os barquinhos de papel
O mundo do faz de conta
A brancura da inocência
Carregada sem clemência
Vidas que o mundo arrasta
Com farrapos de alegria
Desato nós da esperança
Espero sem pressa a noite
Leito dos sonhos perdidos
Pranteio a dor das partidas
Nas lembranças doloridas.
(Ana Stoppa)
A Cantoria da passarada
Orquestrada nas janelas
Desperta sem dó a saudade
De um tempo muito distante
Quando a vida era bonita
Nas alamedas da infância
Estendo fios dos sonhos
Nos varais da solidão
Ressequido pelo pranto
Preso aos desencantos
Esticados sem piedade
Distantes da felicidade
Relembro a mesa farta
As vozes se misturando
Paz e alegria presentes
As pessoas tão contentes
Cerro os olhos marejados
Nos braços da desilusão
As brincadeiras de roda
Os barquinhos de papel
O mundo do faz de conta
A brancura da inocência
Carregada sem clemência
Vidas que o mundo arrasta
Com farrapos de alegria
Desato nós da esperança
Espero sem pressa a noite
Leito dos sonhos perdidos
Pranteio a dor das partidas
Nas lembranças doloridas.
(Ana Stoppa)