A SAUDADE QUE MATA

Ontem estava cá

Por fim da vida nó

Tinha-me por tigela jiló

E que posso ditar já.

Meditei entre tantas palavras

Saudades entre tantos vazios

Mata me corpo de arrepios

E o juízo, me é posto de galinhas!

A saudade é dor pungente

E a rede em noite de frio

Abro e deito neste vazio

Pois não esta aqui, amante!

Meu amor, esta saudade fere

Esta saudade que pode matar

Saudade que deixa vaguear

Esta saudade minha, e tece!

Quero hoje deixar meu barco

Em suas ancas minha bela

E dedilhar esta saudade tida

Para bem longe, minha linda!

Heronildo 13 de outubro de 2012

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 31/10/2012
Código do texto: T3961053
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