VELHO LIVRO

VELHO LIVRO

Esse fogo que queima...

Aceso em minha alma

Sangrando uma queixa

Labaredas de amor

Nas janelas da despedida

Ainda perfumam minha vida

Com risos pela metade

Carregados de lágrimas

Cansadas...

A espreita de respostas

Não pronunciadas

Ainda latejam no silencio

Do meu verso triste

Uma saudade despida

Antes de dormir...

Um sonho aceso na madrugada

Velando minha insônia

Fere, feito brasa mal apagada

Gravetos gravados no pensamento

Acendendo você...

Tira-me o bom senso

Faz-me insistir

Num novo verso

Reflexo inexorável de fé

Dentro de mim

Gritando tua existência

Fornalha viva de esperança

Junto às estrelas,

Damas da noite

Companhias assíduas

De poemas virgens

Ainda rezam comigo

Uma rima...

_Amor... Que não morre...

Vira eterno romance,

Vive clandestinamente...

Nas mãos dos amantes,

E na estante do tempo

Doloroso de se reler.

Poesia Marisa Zenatte.

* Direitos Reservados

Mrmaryllady
Enviado por Mrmaryllady em 20/10/2012
Código do texto: T3943315
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