Barcaça, n° 1

Não sei se és mentira

E se és ou fostes não respira!

Não sei se mais indolente se abraça...

E se abraça, aviva esse devaneio sem graça.

Estremece-se e arqueja no verão

E mesmo assim sendo um flerte em vão

Mesmo sendo a volta, instila-me a morrer,

E se morte és, beijo sois do meu querer.

Leve salto agudo de nostalgia,

Leve pouso e austera semente d’alegria,

Lânguido suor de frieza e tão viril...

No adormecer ébrio de um roto sonho de anil.

Oziney Cruz
Enviado por Oziney Cruz em 16/10/2012
Código do texto: T3935406
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