REFLEXO
Um querer, onde razões já não importam
Sentimentos, hora tormenta, fonte e vida
Hora morte, tantas feridas, em mim doídas...
Sendo eu, vão pedaço, eis que sou morta!
Suicida, almejo um tanto que não posso
Enlouqueço morro aos poucos, sem saída
De tão pungente dançam lagrimas caídas,
Tripudiando com a saudade, que me toca!
E refém da mente, lembrança é masmorra
Nesta dor que o âmago me faz sofrida
Arrasto correntes, assim, com tal pachorra
E este amor, é uma tortura, minha sina...
E na batalha, que travei, e já não luto
Sou guerreira cujas armas já não tenho
Golpeada, por sentimentos resolutos
Estou de frente ao inimigo, meu espelho!