TEMPOS DE CRIANÇA...

Quanto tempo se passou,

A saudade não esgotou,

Sempre me vem na lembrança,

A Fazenda Esperança.

Nos cavalos a galopar,

Sempre tínhamos que apostar,

Quem chegava primeiro lá em baixo,

Na beirada do riacho.

Era hora de nadar,

O corpo então refrescar,

Brincadeiras de criança,

Que sempre volta à lembrança.

O cavalo a se refrescar,

Com sua sede a matar,

Esperando a volta pra sede,

Para então deixar a rédea.

O jantar do fogão à lenha,

O leite vindo da ordenha,

Tinha um sabor incomum,

Que nunca vi em lugar algum.

Depois, era escutar o radinho,

Pra ouvir então um cadinho,

Um aviso de um parente,

Que dali estava ausente.

Vem assim na memoria saudosa,

Essa lembrança gostosa,

Que o tempo não pode apagar,

E somente deleitar.

Neyde S
Enviado por Neyde S em 05/10/2012
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